Para Elson Gusmão, diretor de operações da corretora Ourominas, a cotação do dólar registrou queda significativa recentemente, impulsionada pelo movimento do carry trade, que se beneficiou da diferença de juros entre os Estados Unidos e o Brasil. A manutenção das taxas de juros nos Estados Unidos e o aumento da Selic no Brasil colaboraram para ampliar a disparidade entre as duas economiaas.
O Banco Central brasileiro elevou a taxa básica de juros para 14,25% ao ano, enquanto o Federal Reserve (Fed) manteve sua taxa de juros entre 4,25% e 4,5% ao ano, conforme esperado pelos analistas.
Já no mercado do ouro, o mercado de commodities, especificamente o ouro, também teve um dia de grande movimentação. O preço do metal precioso atingiu um recorde histórico de US$ 3.057,21 por onça-troy antes da abertura do mercado brasileiro.
Segundo o economista da corretora Ourominas, Mauriciano Cavalcante, a valorização do ouro é atribuída a diversos fatores, entre os quais se destacam as declarações do Federal Reserve sobre possíveis cortes nas taxas de juros em 2025, além de tensões geopolíticas e incertezas econômicas globais, que tradicionalmente fazem com que os investidores busquem o ouro como um ativo de refúgio.