O dólar à vista encerrou a última semana a R$ 6,0766 registrando novo recorde de alta . Fatores como incertezas sobre o pacote de corte de gastos nos EUA e um Payroll acima do esperado pressionaram a cotação. No cenário internacional, o mercado está dividido sobre o próximo movimento do Fed: novo corte de 0,25% ou pausa, embora o ritmo de cortes esteja desacelerando.
No Brasil, a decisão sobre a Selic será anunciada na quarta-feira, após o fechamento do mercado. Com o atual patamar do câmbio, espera-se um aumento significativo da taxa básica, possivelmente para 12% ou 12,25%. O comunicado do Copom deve adotar tom hawkish, diante da dificuldade de cumprimento do arcabouço fiscal, que prevê aumento de gastos públicos entre 0,6% e 2,5% acima da inflação. Entretanto, o orçamento comprometido dificulta cortes, reforçando a perspectiva de despesas acima dos limites previstos.
Nesta semana, acompanhe os principais indicadores econômicos:
Zona do Euro: Confiança do investidor.
Brasil: Boletim Focus, com projeções de juros para 2025 e 2026.
EUA: Expectativa de inflação ao consumidor.